Evoluir – Acompanhar na Ação.

Home / Blog / Evoluir – Acompanhar na Ação.

Depois da identificação, da prevenção e da geração de novas ideias e soluções (temas dos últimos três artigos), evoluir surge como a forma de acompanhar na ação e potenciar a continuidade da superação. 

As pessoas, as equipas e as organizações movem-se em torno de objetivos, de objetivos com significado, que as façam trabalhar em cocriação em torno de processos que permitam a evolução constante. Para isso, definir e operacionalizar planos ajustados aos objetivos permite passar do potencial à concretização em tempo e espaço reais. A vida acontece num espaço e momento reais, fazendo parte dessa realidade a volatilidade, mutação e evolução constantes.

Ora, como tenho vindo a defender ao longo dos últimos artigos, o que faço em função do que vou assistindo nas empresas que melhor gerem os cenários de mudança e de evolução, a proximidade colaborativa, as dinâmicas de feedback e feedforward adaptadas à evolução do contexto, são um processo contínuo de estímulo e integração de conhecimento para a evolução e superação.

É sabido que os cenários de liderança isolada, sem envolvimento do conhecimento e sabedoria de todos, são potencialmente geradores de culturas tóxicas que contribuem negativamente para o bem-estar individual e coletivo dentro das organizações. Por outro lado, a proximidade colaborativa, ainda que em ambientes de trabalho remotos, políticas de partilha de opinião e aprendizagens, mesmo que com base nos erros como oportunidade de alinhamento e de crescimento, promovem a noção de pertença de todos os envolvidos e, consequentemente, aumentam o seu bem-estar, o que aciona os motivadores internos em torno de um propósito comum.

Observar a integração da aprendizagem de acordo com o contexto, permite medir a evolução e ajustar o plano na direção pretendida. Num ambiente de mudança constante, não basta definir objetivos com significado. Importa, também, medir a evolução como forma de realinhamento quando necessário. Na medição encontramos, tantas vezes, a noção de que os objetivos antes definidos deixaram de fazer sentido em função das mudanças de contexto, pelo que urge às organizações, mas também às pessoas e às equipas, estabelecer políticas de medição que assegurem o alinhamento com a evolução desejada. 

Na verdade, a própria mudança de contexto pode originar a obtenção dos resultados desejados de forma diferente e até mais rápida do que o previsto. Quando os mesmos são alcançados, as pessoas, as equipas e as organizações não devem ficar reféns desse sucesso e estagnar. Podem, antes, continuar a identificar, prevenir e gerar em torno de um novo ciclo evolutivo. Para isso, entendo ser de extrema importância conhecer e aceitar as limitações, para que se faça uso das competências coletivas com vista a ultrapassar o esperado e ousar empurrar os limites.

Acreditando que, individual e coletivamente, todos podemos ser melhores do que somos, havendo sempre margem para crescimento, ousar empurrar os limites surge como a imagem que melhor se alinha com a já aqui partilhada visão de felicidade de Aristóteles: felicidade é “o objetivo final da vida, e quer dizer encontrarmos o propósito para realizarmos o nosso potencial e trabalharmos os nossos comportamentos para nos tornarmos a melhor versão de nós mesmos”.

 

João Laborinho Lúcio

nowuknow – your journey of u

Usamos cookies para oferecer a melhor experiência on-line. Ao concordar, aceita o uso de cookies de acordo com nossa política de cookies.

Privacy Settings saved!
Configurações de Privacidade

Quando visita qualquer site, pode guardar ou recuperar informação no seu navegador, maioritariamente na forma de cookies. Controle as suas configurações de cookies deste sítio aqui.

Decline all Services
Accept all Services